Sábado, 11 de Novembro de 2006

São Martinho

Martinho nasceu no  ano de 316,  em Sabária (  actual Hungria ).  O seu pai  era soldado do exército romano e deu-lhe  uma educação cristã. Aos 15 anos  Martinho foi para  Itália e  alistou-se no  exército Romano,  tornando-se mais  tarde num general rico e poderoso.

Um dia  de regresso a casa, cavalgava debaixo  de forte tormenta. A chuva e o granizo  caíam copiosamente, o vento, furioso, uivava  e o frio parecia esmagar os ossos... Numa  curva do caminho, deparou com um  mendigo que, quase nu, se confundia com os troncos  mirrados e enegrecidos da  beira da estrada. Este, estendia um  braço descarnado  em busca  de algum  auxílio que o salvasse  de  uma morte  certa.

O  general,  de  coração  apertado por  tamanha desgraça, apeou-se do cavalo e passou a sua mão carinhosamente pela do pobre. Em seguida, desprendeu a espessa  e quente  capa que  o protegia  e, com  um golpe seguro de espada, dividiu-a em duas partes. Estendeu uma das metades ao  mendigo e agasalhou-se o melhor que pode com a restante...

Apesar de mal agasalhado e  a chover torrencialmente, Martinho continuou o seu caminho, cheio de felicidade... Então, o bom Deus  , ao presenciar este  gesto, fez desaparecer a  tempestade. O céu ficou límpido e surgiu um sol de estio, cheio de luz e calor. Nos três  dias que ainda  durou a  viagem, um  Sol radioso  acompanhou o general .

É assim que todos os anos, em Novembro, somos presenteados com, pelo menos, três  magníficos dias de Sol , para que a  memória dos homens, tantas vezes curta não se esqueça do  desinteresse do gesto que  salvou a  vida ao  mendigo. - É  o Verão de S. Martinho.

sinto-me: Orgulhosa

Quarta-feira, 1 de Novembro de 2006

O Paraiso

 

 
Certa vez, perguntei para alguém passante:
- Por que existem pessoas que saem facilmente dos problemas mais complicados, enquanto outras sofrem por problemas muito pequenos, morrem afogadas num copo de água?
Ele simplesmente sorriu e me contou uma história...

"Era um sujeito que viveu amorosamente toda a sua vida. Quando morreu, todo mundo lhe falou para ir ao céu, um homem tão bondoso quanto ele somente poderia ir para o Paraíso.
Ir para o céu não era tão importante para aquele homem, mas mesmo assim ele foi até lá.
Naquela época, o céu não havia ainda passado por um programa de qualidade total. A recepção não funcionava muito bem.
A moça que o recebeu deu uma olhada rápida nas fichas em cima do balcão e, como não viu o nome dele na lista, lhe orientou para ir ao Inferno.
E no Inferno, você sabe como é. Ninguém exige crachá nem convite, qualquer um que chega é convidado a entrar. O sujeito entrou lá e foi ficando.
Alguns dias depois, Lúcifer chegou furioso às portas do Paraíso para tomar satisfações com São Pedro:
- Você é um canalha. Nunca imaginei que fosse capaz de uma baixaria como essa. Isso que você está fazendo é puro terrorismo!
Sem saber o motivo de tanta raiva, São Pedro perguntou, surpreso, do que se tratava. Lúcifer, transtornado, desabafou:
- Você mandou aquele sujeito para o Inferno e ele está fazendo a maior bagunça lá. Ele chegou escutando as pessoas, olhando-as nos olhos, conversando com elas. Agora, está todo mundo dialogando, se abraçando, se beijando. O inferno está insuportável, parece o Paraíso!
E fez um apelo:
- Pedro, por favor, pegue aquele sujeito e traga-o para cá!
Quando o passante terminou de contar esta história olhou-me carinhosamente e disse:
- Viva com tanto amor no coração que se, por engano, você for parar no Inferno o próprio demônio lhe trará de volta ao Paraíso.
Problemas fazem parte da nossa vida, porém não deixe que eles o transformem numa pessoa amargurada.
As crises vão estar sempre se sucedendo e às vezes você não terá escolha. Sua vida está sensacional e de repente você pode descobrir que sua mãe está doente; que a política econômica do governo mudou; e que infinitas possibilidades de encrencas aparecem.
As crises você não pode escolher, mas pode escolher a maneira como enfrentá-las.
E, no final, quando os problemas forem resolvidos, mais do que sentir orgulho por ter encontrado as soluções, você terá orgulho de si mesmo.

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sinto-me: as vezes num paraiso outras na

crisgamboa às 12:00
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Terça-feira, 31 de Outubro de 2006

CIRCULO DO AMOR

 

 
 

Ele quase não viu a senhora, com o carro parado no acostamento. Mas percebeu que ela precisava de ajuda. Assim parou seu carro e se aproximou.
O carro dela cheirava a tinta, de tão novinho. Mesmo com o sorriso que ele estampava na face, ela ficou preocupada. Ninguém tinha parado para ajudar durante a última hora. Ele iria aprontar alguma? Ele não parecia seguro, parecia pobre e faminto. Ele pôde ver que ela estava com muito medo e disse:
- Eu estou aqui para ajudar madame. Por que não espera no carro onde está quentinho? A propósito, meu nome é Bryan.
Tudo bem que ela tinha era um pneu furado, mas para uma senhora era ruim o bastante. Bryan abaixou-se, colocou o macaco e levantou o carro.
Logo ele já estava trocando o pneu. Mas ele ficou um tanto sujo e ainda feriu uma das mãos.
Enquanto ele apertava as porcas da roda ela abriu a janela e começou a conversar com ele. Contou que era de St. Louis e só estava de passagem por ali e que não sabia como agradecer pela preciosa ajuda. Bryan apenas sorriu enquanto se levantava.
Ela perguntou quanto devia. Qualquer quantia teria sido muito pouco para ela. Já tinha imaginado todas as terríveis coisas que poderiam ter acontecido se Bryan não tivesse parado.
Bryan não pensava em dinheiro. Aquilo não era um trabalho para ele.
Gostava de ajudar quando alguém tinha necessidade e Deus já lhe ajudara bastante.
Este era seu modo de viver e nunca lhe ocorreu agir de outro modo.
Ele respondeu:
- Se realmente quiser me reembolsar, da próxima vez que encontrar alguém que precise de ajuda, dê para aquela pessoa a ajuda que precisar.
E acrescentou:
... E pense em mim.
Ele esperou até que ela saísse com o carro e também se foi. Tinha sido um dia frio e deprimido, mas ele se sentia bem, indo para casa, desaparecendo no crepúsculo.
Algumas milhas abaixo a senhora encontrou um pequeno restaurante.
Ela entrou para comer alguma coisa. Era um restaurante sujo.
A cena inteira era estranha para ela. A garçonete veio até ela e trouxe-lhe uma toalha limpa para que pudesse esfregar e secar o cabelo molhado e lhe dirigiu um doce sorriso, um sorriso que mesmo os pés doendo por um dia inteiro de trabalho não pôde apagar.
A senhora notou que a garçonete estava com quase oito meses de gravidez, mas ela não deixou a tensão e as dores mudarem sua atitude. A senhora ficou curiosa em saber como alguém que tinha tão pouco, podia tratar tão bem a um estranho. Então se lembrou de Bryan.
Depois que terminou a refeição, enquanto a garçonete buscava troco para a nota de cem dólares, a senhora se retirou. Já tinha partido quando a garçonete voltou. A garçonete ainda queria saber onde a senhora poderia ter ido quando notou algo escrito no guardanapo, sob o qual tinha mais 4 notas de 100 dólares.
Havia lágrimas em seus olhos quando leu o que a senhora escreveu. Dizia:
"Você não me deve nada, eu já tenho o bastante. Alguém me ajudou uma vez e da mesma forma estou lhe ajudando. Se você realmente quiser me reembolsar não deixe este círculo de amor terminar com você".
Bem, havia mesas para limpar, açucareiros para encher, e pessoas para servir.
Aquela noite, quando foi para casa e deitou-se na cama, ficou pensando no dinheiro e no que a senhora deixou escrito. Como pôde aquela senhora saber o quanto ela e o marido precisavam disto? Com o bebê para o próximo mês, como estava difícil!
Ela virou-se para o preocupado marido que dormia ao lado, deu-lhe um beijo macio e sussurrou:
"Tudo ficará bem; eu te amo, Bryan".
Pense nisso, e... Não feche esse círculo! Deus escreve certo por linhas tortas...

 

 

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sinto-me: Com amor

crisgamboa às 13:44
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Segunda-feira, 30 de Outubro de 2006

A LENDA DO AMOR

 

 

Era uma vez, o amor... morava numa casa repleta de estrêlas e enfeitada de sol.
Luz não havia na casa do amor, afinal, a luz era o próprio amor.
E uma vez o amor queria uma casa mais linda para si.
Então fez a Terra, e na Terra fez a carne, e na carne soprou a vida e na vida imprimiu a imagem de sua semelhança.
E chamou a vida de homem.
E, dentro do peito do homem, o amor construiu sua casa, pequenina, mas palpitante, inquieta e insatisfeita como o próprio amor.
E o amor foi morar no coração do homem.
E coube todinha lá dentro porque o coração do homem foi feito do infinito.
Uma vez... o homem ficou com inveja do amor.
Queria para si a casa do amor, só para si.
Queria a felicidade do amor, como se o amor pudesse viver só.
Então o amor foi-se embora do coração do homem.
O homem começou a encher seu coração, encheu-o com todas as riquezas da Terra e ainda ficou vazio (ele sempre tinha fome).
E continuava com o coração vazio.
E uma vez... resolveu repartir seu coração com as criaturas da Terra.
O amor soube... vestiu-se de carne e veio também receber o coração do homem.
Mas o homem reconheceu o amor e o pregou numa cruz.
E continuou a derramar suor para ganhar a comida.
O amor teve uma idéia: vestiu-se de comida, se disfarçou de pão e ficou quietinho...
Quando o homem ingeriu a comida o amor voltou à sua casa, no coração do homem.
E o coração do homem se encheu de plenitude.

Se você conhece a autoria desta reflexão, por favor envie-me por e-mail para que eu possa dar crédito à mesma.

Preciosa contribuição da amiga Rebecca

 

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sinto-me: bem

crisgamboa às 13:06
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Terça-feira, 17 de Outubro de 2006

Momentos

 

Uma criança....

por muito suja e rota que esteja,

tem sempre um olhar de cortar a respiraçao.

Um gato bebé....

por muito magro e farrusco que pareça,

é sempre uma delicia de acariciar.

Um passarinho...

caido junto á arvore do ninho

será sempre socorrido pela mais vil das almas.

 Uma mulher...

por muito que mude por fora

Sera sempre a filha e mae de alguem.

Um Homem....

seja visto em que circustancias for

Sera sempre ele mesmo.

A representaçao da humanidade! 

sinto-me: emocionada
música: Can't Stop loving you - Phil Collins

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